Novas e velhas mídias - 2

terça-feira, 29 de julho de 2008

Segundo Caio Túlio Costa, em seu artigo Porque a nova mídia é revolucionária, afirma que nas novas mídias "os assuntos são transferidos mecanicamente para as telas, sem preocupação com a nova plataforma, nem com o principal: o jeito pelo qual o consumidor aprendeu a interagir com a nova mídia".

De nada adianta você modernizar o receptáculo, o meio, o instrumento, se os conteúdos continuarem sendo os mesmos. Mais que isso: de nada adianta você fazer a mesma forma de mídia, se o receptor mudou.

Hoje, o consumidor internauta não está mais na figura de passividade, mas de detentor de poder na construção de conteúdo. Isso é bom? Isso é ruim? Bom, isso é FATO, antes de qualquer pré-julgamento.

Por isso, vamos nos acalmar, colegas de profissão! Antes de mais nada, algo que devemos pensar é o seguinte: por enquanto, a velha mídia não está destinada a morrer, mas apenas a estagnar. Então, é preciso se pensar na melhor maneira de adaptação, de transição.

Afinal de contas, se não pode vencê-lo, junte-se a ele!

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