Conglomerados midiáticos - 1

terça-feira, 29 de julho de 2008

(Não adianta, quando eu penso em conglomerados midiáticos, a primeira coisa que me vem à mente é o Google. Mas, como a empresa já foi tema de seminário (vide posts anteriores), vamos aqui explorar outros grupos e as consequências disso).

Os conglomerados midiáticos são construídos sob duas imagens: são legitimados por seus discursos e agentes ecônomicos globais.

Entende-se por democracia a forma de governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos. Acredito que a grande mídia se coloca um pouco assim perante os cidadãos: representa a todos, atende a todos, de forma livre, direta, democrática. Em terra de grandes mídias, Roberto Marinho é rei!

A verdade é que esses grandes conglomerados de democráticos não têm é nada. Surgiram há algumas décadas, amparados pela ditadura que enxergou na comunicação um meio de domínio absoluto, a princípio servidos pela censura.

Segundo o jornalista Mário Del Gaudio, ninguém põe em discussão o que escrevem ou dizem, "primeiro, porque quase aniquilam a capacidade de comunicação da imprensa alternativa, reduzindo-a a uma função subterrânea, praticamente clandestina". Além disso, grandes investimentos doram ralizados pelo capitalismo financeiro no desenvolvimento de meios de comunicação de direita e ultradireita, tantos nos paíse ricos como nos em vias de desenvolvimento. É aí que entra sua força como agente econômicos globais.

O que fazer, então, para combater essa forma concentrada de comunicação? É aí que um novo aliado entra, uma tal de internet. Apesar de não ter a força necessária para desestabilizar por completo os grandes conglomerado, ao menos cócegas ela já fez.


(Para quem quiser ler o artigo completo de Mário Del Gaudio, é só acessar este LINK)

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