Considerações finais

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Lembro-me que fui fazer a minha matrícula na Cásper Líbero em cima da hora, a dois dias do prazo final. Duas disciplinas inicialmente chamaram a minha atenção, e Mídia e Poder foi uma delas. Complicado pensar que, a partir de fevereiro, todas as minhas sextas-feiras seriam dedicadas a momentos de estudos e reflexões, em uma turma onde eu não conhecia absolutamente ninguém.

Hoje posso dizer que fiz a escolha certa. As aulas de sexta fugiam do convencional, tanto pelo estímulo à interação entre os estudantes quanto pela forma de avaliação: seminários e um blog.

Na aula, aprendi muita coisa. Aprendi que o trabalho em grupo pode se tornar engraçado, principalmente quando as reuniões são todas feitas online. Descobri que não devo apontara para um slide durante a apresentação. Conheci gente de vários campos, várias áreas, várias cidades, estados e países!

Percebi que a mídia pode não ser tão poderosa como parece, que não há verdade absoluta, aprendendo assim, a relevar mais as coisas também.

Mas o semestre chega ao fim. Da turma, fica a saudade. Com alguns, ainda me encontrarei nas salas de aula. Com o Dimas, pelo corredor da faculdade.

O momento aqui é de encerrar a avaliação final, mas não o blog, que pretendo levar adiante. É um momento de agradecimento também. Em um obrigada especial à equipe Google, que estampa a imagem do post.

Mas, como eu odeio despedidas, vamos fingir que nada está acontecendo?

Até a próxima!

Por que escolhi o jornalismo

Estou a poucos posts do final do blog e já estou ficando nostálgica. Após uma overdose de comunicação, teorias, vida online, parei para pensar: jornalismo, mas, por quê?

Lembrei-me de um texto que produzi para um processo seletivo de trainee da Editora Abril com o tema "Quem sou eu e por que escolhi o jornalismo como profissão". O texto ficou bem colocado e fui selecionada para a entrevista final. Bom, tá certo, não passei, mas pudera: entrevista feita em inglês por Diogo Schelp não é fácil!

Segue ele abaixo, na íntegra:
(ao lado, eu em meu primeiro dia na faculdade)

"Quando eu tinha sete anos, meu pai resolveu comprar uma filmadora semi profissional de um vizinho. A câmera, que custou na época por volta de cinquenta cruzeiros, serviu durante muito tempo para gravar aniversários, viagens, e momentos que até hoje estão guardados em cerca de dez fitas VHS quase mofas.

Uma das minhas maiores diversões era gravar telejornais. Com certa criatividade, que acredito ser hereditár
ia, eu fingia ser repórter e entrevistava a família inteira. Na época, eu fazia o papel de pauteira, repórter, editora e âncora de um mesmo noticiário. Meu pai acredita ter sido esse o momento em que descobri o que queria ser quando crescesse. Talvez ele tenha se arrependido de ter comprado a câmera, já que sempre insistiu para que eu prestasse direito, ou engenharia, ou farmácia, ou biologia. Tudo, menos jornalismo.

Tarde demais: a facilidade de me relacionar com as pessoas, a curiosidade que me faz parecer chata e questionar até o último porque, e a vontade de saber mais sobre mais coisas são características que me acompanham desde sempre.

Com menos de dez anos, já possuía um curriculum de dar inveja a muitos profissionais da área: havia criado três telejornais em apenas alguns meses. Percebendo que, provavelmente, devido a minha facilidade de comunicação eu seguiria a área de humanas, minha família começou a incentivar o hábito da leitura. Comecei com a coleção de Monteiro Lobato, passando por Machado de Assis, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade até chegar em Tom Wolfe, Charles Buckowsky e Franz Kafka.

Mas neste momento já estou na faculdade. Então, vamos voltar a fita.

Falar de nós mesmos e por que fizemos determinadas escolhas não é algo fácil. Hoje eu diria que sou um acúmulo de experiências e conhecimentos adquiridos ao longo dos anos. Se sou tal amontoado de informações, certamente muitas destas foram propiciadas pelo curso que escolhi. O jornalismo me encanta por uma série de fatores.

Para começar, acredito realmente que a carreira tem como uma de suas principais funções o papel de serviço de utilidade pública. Somos a principal ferramenta pertencente ao meio pelo qual as pessoas se informam e fazem reivindicações. Não é à toa que a seção de perguntas e cartas aos leitores é tão procurada. O leitor quer ter voz, quer participar e, principalmente, quer saber.

Eu gosto do mundo novo que o jornalismo me ofereceu, e não consigo pensar em outra profissão que me forneça uma visão tão geral das coisas. A necessidade da constante atualização de conhecimentos faz com que eu insista na incansável busca de aprendizado. Confuso? Apenas quis dizer que o jornalista deve estar sempre atualizado. Ponto. É, aprendi também que escrever é a arte de cortar palavras (viva Drummond!).

Contar por que escolhi jornalismo é narrar um pouco de quem sou eu. Meu nome é Adriana, tenho 22 anos, nascida em São Paulo, capital. Sou chocólatra desde criança, apaixonada por viagens, literatura, cinema e música. Adoro conhecer bandas novas e discutir que elas não são tão novas assim, sendo provavelmente releituras de outras mais antigas. Sou repetitiva, falo demais e minha mãe diz que sou teimosa. Talvez esse seja meu maior defeito. Qualidades? Algumas. Dentre elas persistência e perfeccionismo.

Neste momento estou enrolada com o fim do meu curso e de um namoro. Minha monografia está caminhando, e em breve se consolidará em um livro reportagem de fato. Sou uma jornalista jovem, interessada em trabalhar na mídia impressa (apesar de meus primórdios televisivos), por gostar de brincar com as palavras.

Como todo texto deve ter começo, meio e fim, concluo esse dizendo que liguei para meu pai e ele me disse que tem orgulho da profissão que escolhi. Quando optei pela carreira de jornalismo, não sabia muito bem o porquê. Apenas senti – e tremi na hora de assinalar minha opção no vestibular. Mas acho que não seria piegas ao afirmar que hoje não saberia fazer outra coisa. E esse é apenas o começo."

Revolução Digital - 1

Um dia desses percebi como eu e muitas das pessoas com quem convivo somos dependentes do computador, principalmente da internet. Grande parte da minha comunicação, tanto no trabalho quanto com amigos e parentes, é por meio dela. A vida moderna me deixa interligada, mas ao mesmo tempo dependente.

Lembrei então de algo que aconteceu em São Paulo, que com certeza caracteriza bem essa realidade moderna: o Campus Party Brasil, realizado em fevereiro deste ano na cidade de São Paulo. Para quem não conhece, ele reúne interessados em tecnologia que se dispõem em levar seus PCs e passar uma semana "internados", participando de palestras, oficinas e discussões. Ele acontece desde 1997 na Espanha e pela primeira vez um outro pais o recebe. No Brasil, foram cerca de 3 mil inscritos.

O evento pode ser considerado como um tipo de representação da revolução que vivemos hoje em dia, ou seja, várias pessoas no mesmo lugar, conectadas, discutindo e se relacionando pela internet. Nós, "internautas", somos parte de uma espécie de sociedade alternativa, onde, além de nos relacionarmos com outras pessoas, também realizamos ações que interferem diretamente em nosso conhecimento e na "vida real": fazemos leituras, escrevemos, comentamos, compramos, assistimos vídeos...tudo isso ao mesmo tempo e sem sair do lugar. Consequentemente, somos também influenciados por estas novas mídias e pelas facilidades que elas nos apresentam.

No Campus Party Brasil foram abordados muitos assuntos que estão presentes no cotidiano de quem vive "online". Astronomia, Games, Robótica, Criação, Modding, Simulação, Desenvolvimento, Música, Blogs e Software Livre. Os participantes puderam participar de discussões sobre estes assuntos, trocar conhecimentos e ficar atualizados sobre as tendências atuais e futuras desse novo mundo virtual. Assuntos como Blogs e Simulação são bons exemplos da revolução que enfrentamos.

Os Blogs, já representando a participação do internauta na construção da informação na internet, que deixa de ser apenas um agente passivo. A Simulação representando os ambientes virtuais, a vida online e paralela, exemplificada por simuladores como Second Life e jogos online em geral, que proporcionam uma abstração da realidade.

Um universo novo e surpreendente, mas também cotidiano. Bateu um medo do futuro!

Publicidade - 3

Dias atrás, repassaram-me um site com algumas publicidades que fogem do comum: são muito criativas e inovadoras.

Segue o link para quem se interessar!

http://uaddit.com/discussions/showthread.php?t=642







Publicidade - 2

Para retratar o crescimento constante da publicidade online, aí vão alguns números:

"O primeiro trimestre de 2008 apontou receita com publicidade online de R$ 136,2 milhões. O valor é 36% maior que o registrado no mesmo período de 2007." (http://info.abril.com.br/aberto/infonews/052008/26052008-17.shl)


"De acordo com IAB (Interactive Advertising Bureau) o mercado brasileiro de publicidade online deve movimentar 470 milhões de reais até o final do ano, o que representará um aumento de 30% sobre os gastos com propaganda na web em 2006. Uma previsão do IAB estima que o Brasil deve encerrar 2007 com aproximadamente 37 milhões de internautas."(http://www.wbibrasil.com.br/boletim.php?id_boletim=424)


"Os investimentos de publicidade na web registrados em 2007 representam um aumento de cerca de 45,8% em relação ao resultado final de 2006. Com isso, a Internet se posiciona como a mídia que mais cresceu percentualmente no ano passado."(http://opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=15014)

Publicidade - 1

Os sites mudaram muito desde que comecei a acessar a internet. Antes, a maioria era feita com tabelas simples, imagens com poucas cores, ferramentas pouco desenvolvidas e a publicidade quase que inexistente. Os banners representaram o início da publicidade online, imagens que pulavam na tela ou que ocupavam um espaço no próprio corpo do site.

Conforme foi crescendo o acesso à web, novas maneiras de se explorar a publicidade foram sendo criadas: ferramentas que bloqueavam os pop-ups surgiram e os banners como simples imagens já não chamavam mais atenção. Com a utilização de animações, os banners se tornaram mais atrativos, e vez da abertura de pop-ups, foram criados os "banner flutuantes", que ficam por cima do conteúdo de um site, porém na mesma janela. É um jeito mais agradável e simples de mostrar os anúncios.

Nos últimos anos, surgiu um novo modo de se anunciar, o link patrocinado, algo inimaginável anos atrás e que hoje é tido como o básico para se realizar um anúncio ou mesmo uma campanha online. Outro modo de anunciar que surgiu com a evolução da internet é o chamado "viral", onde o objetivo é que o material seja repassado e divulgado pelo próprio publico, pode ser uma imagem, um texto ou o mais utilizado, um video.

Espiral do Silêncio - 1

Em complemento à teoria do Agenda Setting, surge o que chamamos de Espiral do Silêncio.

Funciona mais ou menos assim. A hipótese, proposta por Elisabeth Noelle-Neumann, afirma que os indivíduos que possuem opiniões diferentes da maioria tendem a se manter calados, com receio de represálias vindas da maioria da população.

É grande o medo de contrariar a opinião pública que, como dissemos, baseia-se em muito do que a mídia publica.

Bom, nem precisamos dizer o quanto isso é ruim. Primeiramente porque NINGUÉM DETÉM A VERDADE ABSOLUTA SOBRE NADA, ou seja, devemos nos sentir livres para expor nossas opiniões sem medo de represálias.

Além disso, a diversidade é um ótimo instrumento para a democracia. Imagine só, por exemplo no caso da Escola Base, onde inocentes foram acusados. A mídia estava certa?

Agenda Setting - 1

Você já reparou como determinados assuntos estampam os jornais por dias seguidos? Qual a última notícia da qual você se lembra? Como é feita a definição das pautas a serem trabalhadas em um determinado veículo?

Tudo isso é explicado pela teoria do Agenda Setting, desenvolvida por Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 70. O pensamento diz que a mídia determina a pauta para a opinião pública destacar alguns temas e preterir outros. Vamos analisar a página do jornal de hoje.

Manchetes, notícias em destaque, chamadas menores. As pautas são pensadas e, quando repetidas, tornam-se foco de discussão. Tudo isso é causado pela Agenda Setting.

Grande exemplo recente: você já ouviu falar do caso Isabella? Já? Quantas vezes? Todos os dias nos últimos tempos! Pois é, eu também. E aí eu chego em uma roda de conversa com meus amigos e discuto quem matou Isabella. Pronto! Virou destaque na opinião pública.

Mas, quem matou a menina? Eu acho que foi o pai. Há quem creia que foi a madastra. Já ouvi dizerem até mesmo que foi a mãe. Pois é, se a mídia consegue muitas vezes dizer o que devemos pensar, nem sempre ela consegue ser “bem sucedida ao indicar às pessoas como pensar” (McCombs e Shaw, 1972 In: Traquina, 2000, p. 49).


Marcas e Corporações - 1

Uma notícia muito bacana mostra o poder das marcas no mundo: a Best Global Brands. No último ano, foram eleitas a cem marcas mais valiosas. A pesquisa foi feita pela consultoria de marcas Interbrand em parceria com a revista americana "Business Week".

Segue o top 10:





No pódium, Coca-Cola em primeiro, seguida pela gigante da informática, a Microsoft, em segundo, e a IBM em terceiro.

4. General Electric
5. Nokia
6. Toyota
7. Intel
8. McDonald's
9. Disney
10. Mercedes

Quer conhecer os outros 90? Acesse a matéria na Folha online

Cultura McWorld - 1

Cultura Mc World. Qual a primeira coisa que você pensou ao ler isso?

Esse termo foi criado por Raymond Barber, ensaísta norte-americano, com o objetivo de definir a expansão em escala global de produtos que têm por objetivo conquistar o mundo e monopolizar mercados. Para ele, há dois grupos que não se encaixam nesse perfil, os chamados indesejáveis: Os que são contra porque são atrasados e os que são contra porque tem uma proposta diferente.

É possível fazer uma ligação entre Cultura McWorld e marcas e corporações. Vamos partir de uma análise da imagem acima. O que você vê? Eu vejo Playboy, McDonald's, Nike, IBM, Adidas, Coca Cola e muitas outras. São marcas. E o que são marcas?

MARCA, segundo a definição da American Marketing Association(AMA) é “um nome, termo, sinal, símbolo ou desenho, ou uma combinação deles, com o objetivo de identificar bens ou serviços de um vendedor ou grupo e diferenciá-los da concorrência”. Hum, interessante. CONCORRÊNCIA. Quer dizer então que a concorrência estimula a instituição de marcas.

Mas é claro. O consumidor precisa acreditar que está comprando algo diferenciado, de valor, de MARCA. E onde a Cultura McWorld entra nisso?

Ela trouxe algumas idéias, como a que fora do mercado não há salvação. Ou seja, ela estimula a compra.

“...pretensão delirante de que um mercado, livre de qualquer regulamentação, seria o único meio capaz de produzir e distribuir tudo aquilo que nos importa (...)"

Comprar passa a ser uma necessidade, e o resto não nos importa mais. Lembrou-me o começo desta avaliação: somos consumidores ou somos consumidos?

O princípe eletrônico - 3


A charge mostra, de forma cômica, como a mídia tem o poder de criar um fato, uma celebridade, em cima de algo que tenha acontecido. Fez-me lembrar de Mônica Veloso, que posou nua após se envolver em escândalos políticos.

Como é grande o poder de se julgar e selecionar os fatos. Estava lendo um texto (ver texto) aliás sobre isso, em como a mídia - o príncipe eletrônico - santifique ou crucifique um fato, criando mocinhas, vilões e heróis. Foi assim com o Caso Isabella Nardoni, ou muito antes, com a Escola Base. A mídia é poderosa, mas nem sempre é dona da razão.

O príncipe eletrônico - 2

Será? Veja!














Na sequência, capas da revista Veja de 5 de outubro de 2005, 27 de fevereiro de 2008 e 23 de abril de 2008.

Alguns exemplos de capas tendenciosas, subjetivas e opinativas. E o pior é que ainda tem gente que lê e toma como verdade absoluta....

(Obs. O objetivo aqui não é crucificar a revista Veja, mas apenas mostrar um exemplo de veículo de grande circulação que, de vez em quando, é tendencioso. Só de vez em quando!)

O príncipe eletrônico - 1

Em O Príncipe, obra escrita por Maquiavel em 1513, um dos principais pontos defendidos é que "os fins justificam os meios", ou seja, um governante pode fazer o que bem entender em seus domínios, desde que seja para se manter no poder.

Lendo uma síntese disponível na web sobre a obra, apesar de já tê-la lido há muito tempo, destaquei alguns pontos que considero essenciais para que entremos na questão principal deste post: o poder da mídia. Vamos lá:

  • Maquiavel defende que e é melhor um príncipe ser temido do que amado
  • Ele também afirma que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação
  • Outro ponto importante: ele explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz

Bom, a partir disso, partimos para a obra de fato em questão: O Príncipe Eletrônico, de Octávio Ianni.

A obra não traz a figura do líder político, na acepção clássica a partir de Maquiavel. Para ele, o príncipe do século XXI é a mídia, que controla, registra e enfatiza o que quiser. Bom, isso é fato dado que realmente de objetiva, a mídia não tem nada.


"O príncipe eletrônico é a face globalizada
da indústria cultural, é a onipresença da
mídia que regula e desregula, instaura e tira,
manda e desmanda – num mundo onde a
informação não corre solta nem
totalmente livre, porque corre desigual"
Octávio Ianni.


Mas, será que a mídia manipula? Será que ela é tendenciosa? Será que ela expressa a sua opinião?

Vejamos alguns exemplos, no próximo post.

(Para quem quiser saber mais sobre Maquiavel e sua obra, clique aqui!!)

Modernidade Líquida - 2

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Interessou-se pela obra???

Modernidade Líquida - Zygmunt Bauman

SINOPSE

A modernidade imediata é "leve", "líquida", "fluida" e infinitamente mais dinâmica que a modernidade "sólida" que suplantou. A passagem de uma a outra acarretou profundas mudanças em todos os aspectos da vida humana. Zygmunt Bauman cumpre aqui sua missão de sociólogo, esclarecendo como se deu essa transição e nos auxiliando a repensar os conceitos e esquemas cognitivos usados para descrever a experiência individual humana e sua história conjunta. Este Modernidade Líquida complementa e conclui a análise realizada pelo autor em Globalização: as conseqüências humanas e Em Busca da Política. Juntos, esses três volumes formam uma análise brilhante das condições cambiantes da vida social e política.

Fonte: Jorge Zahar Editor

Para comparar os preços, clique aqui

Modernidade líquida - 1

Quando eu estava na sexta série, aprendi que o estados físicos da água eram o sólido, o líquido e o gasoso.

O líquido tem como principal característica se adaptar ao recipiente que o contém. É uma forma maleável, adaptável.

Zygmunt Bauman, este da foto à esquerda, é um sociólogo polonês que trata do conceito de modernidade líquida. Fazendo uma analogia com a água, podemos dizer que, o tal conceito, afirma que a modernidade é algo sem forma definida. E é mais ou menos isso mesmo que Bauman diz.

A modernidade líquida também se caracteriza como dinâmica, leve, é o software conta o hardware. Paremos para pensar na comunicação hoje. Tudo é muito rápido, instantâneo. Algo acontece e pronto! virou notícia.

Inventam algo novo e, de repente, tornou-se velho. O corre-corre das pessoas, pressa, preocupação com o tempo, stress, enfim.

A liquidez nas nossas vidas trazida pela modernidade, afinal, é boa?

Tenho grandes, enormes dúvidas quanto a isso.

Conglomerados midiáticos - 4

Eu sei que não é exemplo de conglomerado midiático, mas demonstra como o pequeno pode ser poderoso diante do grande. Exemplo de campanha da Pepsi realizada há dois anos. No primeiro vídeo, o comercial oficial gravado com a participação de grandes nomes da seleção brasileira. Em seguida, um vídeo amador gravado na China. Ambos tem milhares de visualizações. Assista e veja qual é mais engraçado:



Conglomerados midiáticos - 3

Blá, blá, blá: a internet realmente é democrática?

Novamente e particularmente, acredito que sim, e que ela caminha para isso cada vez mais. E porque? De forma bruta e generalizada, o internauta de qualquer nível social (na teoria) consegue produzir e divulgar o material que quiser. Digo NA TEORIA porque sabemos que nem todos têm acesso à computadores. Mas, de certa forma, o número de acesso vêm crescendo a cada ano. Não chegará ao total absoluto, mas, quem sabe, perto disso?

Bom, o investimento na rede também aumenta a cada ano. Novas formas de comunicação demonstram que o potencial na web é enorme e está pronto para ser explorado.

Outro ponto importante que vai contra a idéia de conglomerados: segmentação. Ninguém quer assistir ou ler coisas que não lhe interessam. Isso porque as pessoas têm gostos diferentes. A internet atende de forma interessante a essa variedade de gostos. Os estilos de vida são levados em contas. Pesquisas direcionam melhor seus produtos, atingem seu público alvo, e a comunicação direcionada é feita com sucesso. Ok, isso já acontece, mas não em escala tão grande como na internet.

Fora a interatividade e a capacidade de um usuário passar a fornecer conteúdo.

Como será que tudo isso vai acabar? Conseguirá a internet derrubar os invencíveis conglomerados midiáticos? É esperar e ver. Ou não.

Conglomerados midiáticos - 2

Você sabe quais são?

No mundo:

· Time Warner - Revista Time e estúdios Warner Brothers
· Disney - Michael Eisner e TV ABC
· Vivendi-Universal
· Viacom
· Bertelsmann
· Sony
· News Corp - Rupert Murdoch, The Times e TV Fox
· Turner - Ted Turner, CNN e Cartoon Network

Aqui no Brasil:

· Organizações Globo - Rede Globo, jornais O Globo, Extra e Diário de São Paulo
· Grupo RBS-Sirotsky - TV RBS e jornal Zero Hora
· Grupo Estado - O Estado de São Paulo e Rádio Eldorado
· Grupo Folha da Manhã - Folha de S.Paulo e provedor UOL

Novas e velhas mídias - 3

Estava eu aqui lendo as notícias do Meio & Mensagem quando me deparo com algo que tem tudo a ver com a temática da avaliação final, principalmente deste assunto de velhas mídias:

"Circulação de jornais aumenta 8% no primeiro semestre"

Segundo a reportagem, os 30 maiores títulos do País, responsáveis por 83% da circulação total, tiveram avanço médio de 8,8%. No pelotão de frente, os jornais populares continuam puxando a fila dos que mais crescem:

  • Aqui MG (128%)
  • Super Notícia (67%)
  • Daqui (58%)
  • Expresso da Informação (27%)
A Folha de S.Paulo lidera o ranking geral de circulação, com média de 317 mil exemplares diários (crescimento de 5,9% no primeiro semestre de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007).

O jornal é seguido por outros:
  • Extra (média diária de 315.246 - queda de 0,2%)
  • Super Notícia (média de 301.362 - alta de 67%)
  • O Globo (média de 281.823 - alta de 2,4%)
  • O Estado de S.Paulo (média de 257.810 - alta de 8,1%)
  • Meia Hora (média de 222.863 - alta de 12,7%)
  • Zero Hora (média de 177.950 - alta de 1,3%)
  • Diário Gaúcho (média de 166.745 - alta de 10,4%)
  • Correio do Povo (média de 153.916 - queda de 1%)
  • Lance (média de 122.503 - alta de 5,8%)
Fonte: Meio e Mensagem online

Conglomerados midiáticos - 1

terça-feira, 29 de julho de 2008

(Não adianta, quando eu penso em conglomerados midiáticos, a primeira coisa que me vem à mente é o Google. Mas, como a empresa já foi tema de seminário (vide posts anteriores), vamos aqui explorar outros grupos e as consequências disso).

Os conglomerados midiáticos são construídos sob duas imagens: são legitimados por seus discursos e agentes ecônomicos globais.

Entende-se por democracia a forma de governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos. Acredito que a grande mídia se coloca um pouco assim perante os cidadãos: representa a todos, atende a todos, de forma livre, direta, democrática. Em terra de grandes mídias, Roberto Marinho é rei!

A verdade é que esses grandes conglomerados de democráticos não têm é nada. Surgiram há algumas décadas, amparados pela ditadura que enxergou na comunicação um meio de domínio absoluto, a princípio servidos pela censura.

Segundo o jornalista Mário Del Gaudio, ninguém põe em discussão o que escrevem ou dizem, "primeiro, porque quase aniquilam a capacidade de comunicação da imprensa alternativa, reduzindo-a a uma função subterrânea, praticamente clandestina". Além disso, grandes investimentos doram ralizados pelo capitalismo financeiro no desenvolvimento de meios de comunicação de direita e ultradireita, tantos nos paíse ricos como nos em vias de desenvolvimento. É aí que entra sua força como agente econômicos globais.

O que fazer, então, para combater essa forma concentrada de comunicação? É aí que um novo aliado entra, uma tal de internet. Apesar de não ter a força necessária para desestabilizar por completo os grandes conglomerado, ao menos cócegas ela já fez.


(Para quem quiser ler o artigo completo de Mário Del Gaudio, é só acessar este LINK)

Mercado e consumo - 3

Não tem como falar de nova geração consumista, sem pensar em Geração Coca-Cola. Fuçando um pouco no YouTube, achei o clipe da música do Legião Urbana. Para quem gosta de consumir Legião, segue o vídeo...

Mercado e consumo - 2

As empresas estão se conscientizando de que dizer ao mundo que elas estão preocupadas com o social, com o desenvolvimento sustentável e com o consumo consciente é bom: bom para elas, cuja imagem é construída de forma positiva, e bom para o consumidor, que sente que está contribuindo de alguma forma com o planeta, e não apenas adquirindo um bem ou serviço.

O Akatu trabalha exatamente neste foco: a missão do instituto é conscientizar e mobilizar o cidadão brasileiro para seu papel protagonista, enquanto consumidor, na construção da sustentabilidade da vida no planeta. Além disso, trabalha em campanhas publicitárias divulgando o conceito e as práticas do consumo consciente.

A situação me lembra um pouco a famosa publicidade do biscoito: Tostines vende mais porque é fresquinho, ou é fresquinho porque vende mais?

A publicidade incentiva no consumo consciente porque ela lucra, ou ela lucra porque incentiva o consumo consciente?

Mercado e consumo - 1

"Somos consumidores ou somos consumidos"

Bom, particularmente, eu acho que somos os dois casos: consumidos e consumidores.

Para começar, é fato que consumimos muito além de nossas necessidades básicas de alimentação, vestimentas, moradia, transporte.

Mas, por que consumimos tanto e desnecessariamente? Acima de tudo, podemos dizer que é uma questão cultural. A publicidade criou o conceito de necessidade para o consumo. Passamos a precisar sempre do mais novo, o mais caro, o "de marca". Tudo isso para nos sentirmos incluídos socialmente.

E o mais engraçado é que o marketing já se deu conta de que tem que mexer com o imaginário do público infantil, não só futuros, mas também atuais consumidores em potencial. Os pequenos já têm poder de escolha, já decidem, opinam. A quantidade de comerciais voltados para o público infantil é surpreendente.

A partir daí, surge a grande questão entre consumir e ser consumido. Antes de mais nada, querer ter posse de um bem é uma escolha. No entanto, a função da publicidade é exatamente mexer no imaginário das pessoas, fazendo com que elas sintam a necessidade de ter algo que não precisam. E é a partir daí que o consumidor passa a ser consumido.

Exemplos desse tipo de publicidade não faltam. A indústria da cerveja mexe muito com o imaginário do homem, sempre com mulheres desejadas envolvidas nos comerciais. Celulares transformaram-se de mero instrumento de comunicação para artigo de luxo. Novos modelos tiram fotos, tocam música, acessam a internet e - pasmem - fazem até ligações!

Até as crianças são atingidas pela indústria tecnológica. Brinquedos novos não param de surgir e de ser comprados. Alguns países, conscientes do mal que a publicidade pode ocasionar no público mais jovem, proibiu o marketing infantil na TV. Dentre eles estão a Suécia e a Noruega.

Estimular o consumo exacerbado traz consequências de todos os tipos, incluíndo no aumento da violência e na degradação do meio ambiente. Sabemos disso.

Pena que isso a publicidade não divulga. Aliás, só divulga quando interessa. Mas isso é assunto para o próximo post.

Novas e velhas mídias - 2

Segundo Caio Túlio Costa, em seu artigo Porque a nova mídia é revolucionária, afirma que nas novas mídias "os assuntos são transferidos mecanicamente para as telas, sem preocupação com a nova plataforma, nem com o principal: o jeito pelo qual o consumidor aprendeu a interagir com a nova mídia".

De nada adianta você modernizar o receptáculo, o meio, o instrumento, se os conteúdos continuarem sendo os mesmos. Mais que isso: de nada adianta você fazer a mesma forma de mídia, se o receptor mudou.

Hoje, o consumidor internauta não está mais na figura de passividade, mas de detentor de poder na construção de conteúdo. Isso é bom? Isso é ruim? Bom, isso é FATO, antes de qualquer pré-julgamento.

Por isso, vamos nos acalmar, colegas de profissão! Antes de mais nada, algo que devemos pensar é o seguinte: por enquanto, a velha mídia não está destinada a morrer, mas apenas a estagnar. Então, é preciso se pensar na melhor maneira de adaptação, de transição.

Afinal de contas, se não pode vencê-lo, junte-se a ele!

Novas e velhas mídias - 1

YouTube, Orkut, MSN, Weblog, Twitter, Facebook, MySpace, Flickr e Last.fm. Já ouviu falar?

À princípio, redes sociais, ferramentas de mensagem instantânea, álbum online de fotos. Hoje, fortes ferramentas da mídia.

Pois é. A cada dia, o mundo se inova e coisas novas surgem. Os profissionais da comunicação estão cada vez mais doidos, sem saber o que fazer. Aliás, opa, eu sou um deles!

Bom, posso dizer que eu sei menos ainda. Muito menos as "velhas mídias".

Assistimos de camarote o desespero desses tais veículos tradicionais que estão muito sem saber o que fazer. Será que eles desconhecem de fato o funcionamento dessa avalanche de inovação que aparece todos os dias? E então, o que fazer?

Primeiramente, acredito que os novos e velhos profissionais de comunicação devem ter em mente o seguinte: inovar não é transpor o velho para o novo. Ou seja, fazer jornal online não é escrever longos textos e jogá-los na internet. Se, para alguns, é maçante ler as tais folhas impressas, para muitos é mais tedioso ainda ler textos longos na web.

Bom, dada essa dica, acho que é hora de um post novo! Não quero me tornar maçante também!

Ponto de vista epistêmico - 1

Quando penso em ponto de vista de alguma coisa, há uma frase que logo me vem à cabeça: o copo está meio cheio ou esta meio vazio? Depende. Mas, depende de que? Depende do seu ponto de vista.

Lembro também de alguns momentos em que me abstive de ter uma opinião formada sobre determinado assunto e diziam que eu estava em cima do muro. Bom, hoje sei que não sou só eu que penso assim. E é nessa área de conhecimento - e de dúvidas - que entra o conceito de epistemologia!

Epistemologia é o conhecimento do conhecimento, ou ciência da ciência.

Quando entramos no território midiático, falar de epistemologia se torna algo bastante complexo. O que é certo o que é errado? O que é verdade e o que é mentira? O que é verdade absoluta e o que é senso comum? Tal cobertura é sensacionalista ou o papel da mídia é mostrar todos os fatos, acima de qualquer interesse?

Acredito que antes de julgarmos determinada notícia, tal veículo, ou aquela cobertura de imprensa, o que é necessário ter em mente é que todos somos influenciados pelos nossos pontos de vista. Mas, antes de tudo, não há certezas, mas probabilidades. A filósofa Marilena Chauí em seu texto Simulacro e poder: uma análise da mídia fala de dois conceitos que a mídia de massa tem sobre a população: a infantilização e a dispersão da atenção. De forma sintetiza, ela coloca a mídia como mero instrumento alienador.

Acredito que a filósofa, em sua visão reducionista, certamente não analisou a mídia como um todo. Ainda mais no mundo de hoje, onde a mídia pode ser encontrada na forma de micropoder. Exemplo clássico é o meio que vos apresenta essa apresentação final: o blog.

O blog pode ser algo grande ou pequeno, dependendo do ponto de vista. Ou ele pode ser ambos. Na verdade, aqui eu faço uma relação com com o conceito de Visão Multiperspectívia de Douglas Kellmer: "Toda interpretação é necessariamente mediada pela perspectiva de quem a faz, trazendo, portanto, em seu bojo, inevitavelmente, pressupostos, valores, preconceitos e limitações".

(Fontes: vide bibliografia do semestre - primeiro post)

Bibliografia final!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

"Ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora. O dia já vem, raiando meu bem, e eu tenho que ir embora!"

O semestre chega o fim e agora é hora da avaliação final (rufem os tambores, momento de tensão!).

E para esta consideração final que aqui começa, serão utilizados alguns conceitos e trechos das obras a seguir:

Boa leitura!!



BIBLIOGRAFIA MÍNIMA EXIGIDA
CASTELL, Manuel. A galáxia da Internet: reflexões sobre a sociedade, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
CHAUÍ, Marilena. Simulacro e poder. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2006.
HUXLEY, Aldous. Admirável mundo novo. 2ª. edição, Rio de Janeiro; Globo, 2001.
2006.
LIMA, Venício A. de (org.). A mídia nas eleições de 2006. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2007.
MORAES, Dênis de (org.). Por uma outra comunicação. Rio de Janeiro: Record, 2004.
ORWELL, George. 1984. 29ª. edição, São Paulo: Editora Nacional, 2003.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARBEX JÚNIOR, José. Showrnalismo: a notícia como espetáculo. São Paulo: Casa Amarela, 2001.
CHOMSKY, Noam. Controle da mídia: os espetaculares feitos da propaganda. Rio de Janeiro: Graphia, 2003.
COSTA, Caio Túlio. “Por que a nova mídia é revolucionária”. Líbero IX, n. 18, dez. 2006, pp. 19-30.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DEBRAY, Régis. O Estado Sedutor. Petrópolis: Vozes, 1994.
HOHLFELDT, Antonio. “Hipóteses contemporâneas de pesquisa em comunicação”. In: HOHLFELDT, Antonio, MARTINO, Luiz C. e FRANÇA, Vera Veiga, Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 5ª. edição, Petrópolis: Vozes, 2005, pp. 187-240.
JORNAL NACIONAL: A NOTÍCIA FAZ HISTÓRIA. 12a. ed. revista, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Bauru, SP: Edusc, 2001.
KOVACK, Bill e ROSENSTIEL, Tom. Os elementos do jornalismo: o que os jornalistas devem saber e o público exigir. São Paulo: Geração Editorial, 2003.
KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo na era virtual: ensaios sobre o colapso da razão ética. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, Editora Unesp, 2005.
KUNSCH, Dimas A. O Eixo da Incompreensão: a guerra contra o Iraque nas revistas semanais brasileiras de informação. Tese de Doutorado, São Paulo: ECA-USP, 2004.
KUNSCH, Dimas A. “Comprehendo, ergo sum: epistemologia complexo-compreensiva e reportagem jornalística”. Communicare 5, n. 1, 1º semestre 2005, pp. 43-54.
KUNSCH, Dimas A. “Teoria guerreira da incomunicação: jornalismo, conhecimento e compreensão do mundo”. Líbero ano VIII, n° 15/16, 2005, pp. 22-31.
MORAES, Dênis de. O planeta mídia: tendências da comunicação na era global.Campo Grande: Letra Viva, 1998.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feira: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
RAMONET, Ignacio. A tirania da comunicação. Petrópolis, Vozes, 1999.
SERVA, Leão. Jornalismo e desinformação. 2ª edição, São Paulo, Editora Senac, 2001.
TALESE, Gay. O reino e o poder: uma história do New York Times. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
TOSCANI, Oliviero. A publicidade é um cadáver que nos sorri. 2ª. edição, Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.
WARD, Mike. Jornalismo online. São Paulo: Roca, 2006.