Cultura McWorld - 1

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Cultura Mc World. Qual a primeira coisa que você pensou ao ler isso?

Esse termo foi criado por Raymond Barber, ensaísta norte-americano, com o objetivo de definir a expansão em escala global de produtos que têm por objetivo conquistar o mundo e monopolizar mercados. Para ele, há dois grupos que não se encaixam nesse perfil, os chamados indesejáveis: Os que são contra porque são atrasados e os que são contra porque tem uma proposta diferente.

É possível fazer uma ligação entre Cultura McWorld e marcas e corporações. Vamos partir de uma análise da imagem acima. O que você vê? Eu vejo Playboy, McDonald's, Nike, IBM, Adidas, Coca Cola e muitas outras. São marcas. E o que são marcas?

MARCA, segundo a definição da American Marketing Association(AMA) é “um nome, termo, sinal, símbolo ou desenho, ou uma combinação deles, com o objetivo de identificar bens ou serviços de um vendedor ou grupo e diferenciá-los da concorrência”. Hum, interessante. CONCORRÊNCIA. Quer dizer então que a concorrência estimula a instituição de marcas.

Mas é claro. O consumidor precisa acreditar que está comprando algo diferenciado, de valor, de MARCA. E onde a Cultura McWorld entra nisso?

Ela trouxe algumas idéias, como a que fora do mercado não há salvação. Ou seja, ela estimula a compra.

“...pretensão delirante de que um mercado, livre de qualquer regulamentação, seria o único meio capaz de produzir e distribuir tudo aquilo que nos importa (...)"

Comprar passa a ser uma necessidade, e o resto não nos importa mais. Lembrou-me o começo desta avaliação: somos consumidores ou somos consumidos?

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