Em O Príncipe, obra escrita por Maquiavel em 1513, um dos principais pontos defendidos é que "os fins justificam os meios", ou seja, um governante pode fazer o que bem entender em seus domínios, desde que seja para se manter no poder.
Lendo uma síntese disponível na web sobre a obra, apesar de já tê-la lido há muito tempo, destaquei alguns pontos que considero essenciais para que entremos na questão principal deste post: o poder da mídia. Vamos lá:
- Maquiavel defende que e é melhor um príncipe ser temido do que amado
- Ele também afirma que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação
- Outro ponto importante: ele explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz
Bom, a partir disso, partimos para a obra de fato em questão: O Príncipe Eletrônico, de Octávio Ianni.
A obra não traz a figura do líder político, na acepção clássica a partir de Maquiavel. Para ele, o príncipe do século XXI é a mídia, que controla, registra e enfatiza o que quiser. Bom, isso é fato dado que realmente de objetiva, a mídia não tem nada.
"O príncipe eletrônico é a face globalizada
da indústria cultural, é a onipresença da
mídia que regula e desregula, instaura e tira,
manda e desmanda – num mundo onde a
informação não corre solta nem
totalmente livre, porque corre desigual"
Octávio Ianni.
Mas, será que a mídia manipula? Será que ela é tendenciosa? Será que ela expressa a sua opinião?
Vejamos alguns exemplos, no próximo post.
(Para quem quiser saber mais sobre Maquiavel e sua obra, clique aqui!!)
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